Assustada, atrasada, amedrontada... em meio a um emaranhado de certezas as poucas dúvidas que me cercam são sobre mim.
Até quando serei incapaz de levantar antes do horário mesmo estando acordada? Até quando ficarei sentada, desperdiçarei meu tempo com abobrinhas, para começar a correr no último minuto? E, por favor, digam-me até quando esconderei de mim as minhas próprias dores? Suplico a vós, que vives suas tão perfeitas vidas no meio de problemas maiores que os meus... digam-me até quando?
Perco-me em coisas tão simples e administro com tanta facilidade coisas que vejo tantos se perderem.... até parece que meu mundo é diferente dos demais, que meu tempo é diferente dos demais...
Quero mudança e quero pra ontem e o pior é que ontem eu também a quis.. as mesmas súplicas, o mesmo desespero, as mesmas orações e lágrimas de outrora.
Sensação de incapacidade, ainda mais, de infantilidade.
Se não conseguir reverter em minha vida coisas tão simples como alcançarei as tais nações?
Com mais um exemplo deturpado do que é servir?
Já chega! Preciso estar disponível, desaparecendo em mim, de mim, por Ele! Que Ele cresça e eu diminua, não dá pra ser diferente!
Quanto mais de mim aparece menos tenho paz!
Anulem as demais súplicas, tudo que peço, agora a vós sábios, vós que com discernimento fostes capazes de compreender meus desvarios... não se permitas enfraquecer! Principalmente se estiver complicado e complicando... levante-se ou melhor, ajoelhe-se!
Pois a nós o melhor lugar é na sala do trono!
sexta-feira, 7 de março de 2014
Da desespero a sensatez.
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